Muitas
vezes nos deparamos com algumas situações que nos alegram ou nos entristecem.
Para nós que gostamos de arte, que nos realizamos através de trabalhos manuais,
que compreendemos o carinho empreendido e o amor dedicado é muito triste ver
quando alguém olha com desdenho ou arregala os olha e diz: - Nossa que caro!
Mas
será que ela sabe o valor do nosso empenho?
Somos,
ou pelo menos tentamos ser como qualquer outro profissional que vende sua
força de trabalho, seja ela física ou mental. Há pessoas que são pagas pelo seu
conhecimento em números, cálculos, há outras que tem a voz como objeto de
trabalho, há outros ainda que necessitam da força física para carregar e
descarregar, outros que necessitam descobrir novas fórmulas e métodos, outros
ainda que são pagos apenas para serem fotografados, e dentre tantos outros e
outros existem aqueles que desenvolvem, criam, adaptam, fazem acontecer, que
muitos chamam de artesãos.
Somos
essas e esses criadores que iluminam os olhos de quem veem os trabalhos
prontos, que decoram, que presenteiam, que agradam. E a isso não tem preço, só
quem faz sabe o valor do trabalho
feito à mão. Criar é como ver um filho nascer.
Portanto, valorize!
Portanto, valorize!
Quem ama
o que faz não faz por dinheiro, mas nem por isso precisa ser de graça,
desvalorizado para "agradar o bolso de quem não dá valor".
Ofereça,
dê seu valor, não abuse, seja justo e não seja boba (o), cobre e não se
envergonhe de valorizar o que é seu. Pois tudo tem seu preço.
Daniela Sá
Daniela Sá
E-mail: dani@danifazendoartes.com.br
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